Brasil preparando-se para as redes elétricas inteligentes




Aproximadamente, 15% de cada 100 quilowatts da energia elétrica produzida no Brasil se perdem entre a geração e o consumo.

Essa perda de energia levou o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) a fazer um amplo estudo sobre o uso de redes inteligentes (Smart Grids, em inglês) para gerenciamento da geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica. Essa tecnologia, além de diminuir a perda de energia, ainda conta com um sistema que informa em tempo real a ocorrência de uma pane na rede elétrica local, algo que hoje, precisamos ligar para a empresa responsável pela distribuição de energia local para que tenham conhecimento imediato do ocorrido.
Além disso, outros pontos positivos em relação a essa tecnologia seriam a possibilidade de uso de geladeiras “inteligentes”, que desligam sozinhas em horários de pico para economia. É claro que, quando falamos de fontes de energia, carros elétricos sempre são lembrados e, com essa tecnologia os carros elétricos não seriam apenas consumidores de energia, e sim um gerador da mesma, através de dispostivos internos que gerariam sustentabilidade para o veículo.
É claro que nem só de pontos positivos um novo conceito é formado. O problema é que a troca de dados é de mão dupla, o que permite, por exemplo, que a concessionária altere o preço da energia conforme a a demanda, o que pode nada ter a ver com o consumo diário de uma casa. Isso tornaria as coisas bem desconfortáveis para famílias de classe baixa, principalmente.
Ganha-se de um lado, perde-se do outro. Antes que uma tecnologia ampla como essa possa ser utilizada por aqui, o mais importante é saber se o custo-benefício vale a pena, não só para os de maior poder aquisitivo, mas de toda a população.

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