O médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray, foi condenado nesta terça-feira a quatro anos de prisão, sem direito a liberdade condicional, pela acusação de homicídio culposo na morte do cantor em 2009.
O juiz da Suprema Corte de Los Angeles Michael Pastor deu a Murray a sentença máxima e disse que o médico estava envolvido em uma 'loucura de dinheiro por medicina que simplesmente não é aceitável para mim'.
Murray, de 58 anos, vestido com um terno cinza e gravata roxa, ficou sentado sem expressar emoção durante a maior parte de sua sentença no julgamento que chamou a atenção do mundo. Pouco antes de ser levado para fora do tribunal, ele mandou beijos para uma mulher que gritou 'nós amamos você'.
SEM CLEMÊNCIA
No anúncio da sentença, que foi assistida por membros da família Jackson, incluindo sua mãe Katherine e vários irmãos, o vice-procurador distrital David Walgren afirmou que Murray não deveria receber qualquer clemência em sua sentença.
Walgren argumentou, como ele fez durante o julgamento de seis semanas de Murray que terminou no início deste mês, que o médico foi negligente a partir do momento que começou a cuidar de Jackson, ao receitar grandes quantidades de propofol, administrá-lo em casa sem o equipamento adequado, deixar de chamar rapidamente os paramédicos quando encontrou Jackson, esconder provas para acobertamento do propofol e mentir para os paramédicos sobre seu uso.
Murray foi condenado a pagar algumas taxas judiciais, e outra audiência foi marcada para julgar a acusação de que ele pode estar devendo mais de 100 milhões de dólares em restituição à família Jackson.
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