Berlim, 1 dez (EFE).- A
organização alemã Transparência Internacional (TI) classifica o Brasil na 73ª
posição do ranking anual dos países com maior transparência no setor público,
com uma avaliação de 3,8 - numa escala que vai de 0 (mais corrupto) a 10 (menos
corrupto).
O topo da tabela do
tradicional Índice de Percepção da Corrupção de 2011, que avalia 183 países, é
liderado por Nova Zelândia (9,5), Dinamarca (9,4), Finlândia (9,4), Suécia
(9,3) e Cingapura (9,2). Já os piores colocados da lista são Somália (1,0), Coreia
do Norte (1,0), Mianmar (1,5), Afeganistão (1,5) e Uzbequistão (1,6).
Entre os países da América
Latina, o Chile foi considerado o mais transparente de todos, situado na 22ª
colocação global, com uma avaliação de 7,2. Na sequência vêm Uruguai (25ª posição
global, com nota 7,9) e o território americano de Porto Rico (39º lugar, nota
5,6).
"O Chile marca a linha
de referência e os demais países da América Latina lhe seguem pouco a pouco.
Isso é um elogio para o Chile, mas também uma recomendação, para que se
imponham barreiras mais altas", disse à Agência Efe o diretor para as
Américas da TI, Alejandro Salas.
Em sua opinião, a maioria de
países latino-americanos que registram poucos pontos na tabela sofre de
"fraca institucionalidade", onde o governo ou ator político principal
- "independentemente se é de esquerda ou direita" - é "muito
forte", por isso, "não há balanço de poder".
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